3ª região militar

MPF busca apoio de hospitais militares para ampliar rede de assistência hospitalar

18.379

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Renan Mattos (arquivo/ Diário)

Hospitais militares do Rio Grande do Sul têm até esta sexta-feira para responder um ofício enviado por procuradores de 11 unidades do Ministério Público Federal (MPF) com pedidos de informações sobre a estrutura de leitos e a condição das instalações disponíveis. No caso de Santa Maria, está incluído o Hospital Geral do Exército (HGE).

Agravamento da pandemia fez necessária ampliação de leitos clínicos

Instituições como o HGE só existem em outras seis cidades do país, e Santa Maria é a única no Rio Grande do Sul. O ofício foi encaminhado ao Comando do Exército, por meio do procurador-geral da República, Augusto Aras. O que motivou o envio do documento, conforme o MPF, é a crescente no número de internações em leitos de UTI e o "agravante de um crescimento nunca antes visto em relação à ocupação dos leitos clínicos" no Estado por conta da pandemia de Covid-19.

A intenção é ter conhecimento da estrutura disponível nos hospitais militares pensando em ampliar a rede de saúde no Estado em caso de necessidade. De acordo com o assessor de comunicação do Comando da 3ª Divisão de Exército (3ª DE), coronel Nei Leiria do Nascimento, qualquer possível decisão envolvendo os hospitais militares só pode ser tomada a partir do Alto Comando. 

Em um ano, número de leitos Covid-19 nos hospitais de Santa Maria passou de 10 para 91

Segundo o MPF, dados do painel de coronavírus e de leitos do governo estadual foram incluídos no documento. O ofício apresenta questionamentos ao Alto Comando a respeito das 13 organizações militares de saúde sediadas na 3ª Região Militar (Rio Grande do Sul).

Veja o que foi pedido:

  • Qual é o número total de leitos clínicos e de UTI existentes;
  • Quantos desses leitos clínicos e de UTI encontram-se atualmente ocupados;
  • Se há leitos clínicos e de UTI destacados para atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG, e, em caso positivo, quantos são e quantos estão ocupados;
  • Se há a possibilidade de expansão do quantitativo de leitos clínicos e de UTI a curto espaço de tempo;
  • Se as cirurgias eletivas estão suspensas, nos termos orientados pelo Comunicado do Centro de Operação de Emergência Covid-19 - COE COVID-19, de 19/2/20214;
  • Se há abastecimento suficiente de medicamentos, oxigênio, Equipamentos de Proteção Individual - EPIs e outros insumos para atendimento aos pacientes com SRAG e agravos dela decorrentes;
  • De que modo essas Unidades de Saúde Militares poderiam engajar-se na rede de assistência aos civis acometidos pela covid-19 no estado do Rio Grande do Sul, especialmente disponibilizando leitos hospitalares e equipes, discorrendo em que termos poder-se-ia operacionalizar essa cooperação, ou, em caso de negativa, quais os motivos determinantes a tanto.

Confira abaixo o mapa das unidades de saúde militares do Brasil. No Rio Grande do Sul, Santa Maria é o único município que abriga um hospital geral. Além dela, outras seis cidades também possuem um HG. São elas: Rio de Janeiro-RJ, Juiz de Fora-MG, Curitiba-PR, Salvador-BA, Belém-PA e Fortaleza-CE.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">



Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

25 capitais do Brasil estão com ocupação de UTI acima de 80% Anterior

25 capitais do Brasil estão com ocupação de UTI acima de 80%

Próximo

Idosos com 85 anos ou mais receberão segunda dose de vacina nesta quinta-feira

Saúde